24/09/2019

Setembro Amarelo: conscientizar e educar

Desde 2015, setembro é o mês mundial de prevenção ao suicídio. O mês foi escolhido porque dia 10 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio. No Brasil, a campanha é chamada de Setembro Amarelo.

Durante o mês, a campanha liderada pelo CVV (Centro de Valorização da Vida) é responsável por diversas ações que buscam promover a saúde mental e o autocuidado, além de educar e conscientizar a população sobre o tema.

Segundo dado da Organização Mundial da Saúde (OMS), nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. Isso indica que a prevenção é o melhor caminho para reverter essa situação. Assim, é importante abrir espaços de debate sobre o assunto, conscientizando a população da importância do tema e garantindo ajuda, atenção e tratamento a quem necessita.

A medida fundamental na prevenção ao suicídio é a educação. Falar sobre suicídio é fundamental para que todos, desde a pessoa que está precisando de ajuda, até aqueles que estão próximos dela, possam se informar sobre o assunto e não se sintam sozinhos. Esclarecer, estimular o diálogo e compartilhar informações contribuem para tirar o assunto da invisibilidade e, assim, garantir ajuda, atenção e tratamento a quem precisa.

O suicídio ainda é um tema delicado e cercado de diversos tabus. A falta de informação acaba trazendo dificuldades na identificação dos sinais de alerta, o que diminui a busca por ajuda e aumenta o estigma para aqueles que sofrem.

O Ministério da Saúde alerta para diversos sinais aos quais devemos ficar atentos a alguém em risco de suicídio: mudança brusca de humor, diminuição do autocuidado, isolamento social, expressão de ideias ou intenções suicidas, abuso no uso de drogas, automutilação (nos jovens) e falta de perspectiva no futuro.

 

Segundo o Ministério da Saúde, há 4 passos fundamentais para ajudar uma pessoa sob risco de suicídio:

 

  1. Converse

Encontre um momento apropriado e um lugar calmo para conversar. Ouça a pessoa sem julgamentos. Você pode indicar serviços de apoio emocional, como a linha sigilosa e gratuita do Centro de Valorização da Vida (188).

 

  1. Acompanhe

Mantenha contato para acompanhar como a pessoa está se sentindo e o que está fazendo.

 

  1. Busque ajuda profissional

Incentive a pessoa a buscar ajuda profissional especializada e ofereça-se para acompanhá-la ao atendimento.

 

  1. Proteja

Se perceber que há perigo imediato, não deixe a pessoa sozinha e certifique-se que ela não tenha acesso a meios de provocar a própria morte, como armas, pesticidas e medicamentos.

 

Falar sobre suicídio muitas vezes é uma oportunidade para a pessoa abrir-se e compartilhar sobre o que está sentindo, de compreender que não está sozinha e de buscar ajuda. Prevenção, educação e conscientização andam juntas nesse processo.

Se você precisa conversar, ligue para o CVV, no número 188.

O SIDESC conta com psicólogos, psiquiatras e profissionais que podem lhe ajudar nesse momento. Clientes SIDESC têm acesso a consultas psicológicas a R$ 56,00. Confira nossa lista de parceiros e agende uma consulta.

Compartilhe esta publicação