24/01/2019

Colesterol baixo: você já ouviu falar?

Bastam alguns minutos de pesquisa utilizando a palavra “colesterol” para perceber que, geralmente, ela está associada ao termo “colesterol alto”. Mas, você sabia que o colesterol baixo também pode representar um problema? Esse assunto costuma ser uma surpresa para grande parte das pessoas.

 

Neste artigo artigo você confere todas as consequências do nível baixo de colesterol no sangue, bem como formas preventivas para manter os níveis dentro da normalidade e viver com mais qualidade de vida.

 

O que é o colesterol

O colesterol é um conjunto de gorduras essencial para o corpo exercer algumas funções, entre elas a produção de determinados hormônios. No organismo, há dois grupos de colesterol: o HDL (colesterol bom) e LDL (colesterol ruim). Para estar dentro da normalidade, o nível de ambos os tipos de colesterol deve estar entre 200mg/dL e 160mg/dL. Esse índice é calculado por meio da soma do LDL e HDL.

 

Consequências do colesterol baixo

Se você está se perguntando “por que o nível de colesterol pode ficar abaixo da normalidade?”, existem duas principais possibilidades: o fato de aplicar dietas muito restritivas ou, então, os tratamentos medicamentosos para reduzir o colesterol podem fazer com que os níveis caiam além do recomendado.

 

Entre as complicações de saúde que o colesterol baixo pode causar estão:

 

  • maior incidência de transtornos psicológicos – ansiedade, depressão e crise do pânico;
  • risco de desenvolver câncer;
  • problemas sexuais – impotência, redução da libido feminina e infertilidade.

 

Atitudes preventivas para controlar o nível de colesterol

Existem cuidados diários simples e fundamentais para fazer com que o nível de colesterol se mantenha dentro da normalidade. Eles também contribuem para evitar outras doenças crônicas não transmissíveis. As ações estão ligadas à alimentação, exercícios físicos e o hábito de não fumar.

 

Escolhas alimentares

Ingira diariamente alimentos ricos em ômega-3, pois eles não aumentam o nível de “colesterol ruim” e promovem benefícios ao coração, como o controle da pressão arterial. Entre as opções ricas em ômega-3 estão: salmão, sementes de linhaça e chia, nozes, romã e vegetais de folhas verdes (como a couve).

 

Exercícios físicos regulares

A prática de atividade física contribui para elevar o “colesterol bom”. Vale conversar com o médico e incluir na rotina, pelo menos, 30 minutos de exercício físico de intensidade moderada cinco vezes por semana ou praticar uma atividade aeróbica de alta intensidade três vezes por semana, durante 20 minutos.

 

Incluir exercícios várias vezes ao dia, mesmo em intervalos curtos, também é uma excelente opção, entre as sugestões estão:

 

  • fazer uma caminhada diária durante a hora de almoço;
  • ir de bicicleta até o trabalho;
  • fazer pausas durante o expediente e caminhar durante alguns minutos dentro do próprio escritório.

 

Não fumar

Para quem é fumante, o fato de parar de fumar contribui para melhorar o nível de “colesterol bom”. Os benefícios ocorrem a curto, médio e longo prazo:

 

  • em 20 minutos após o abandono, a pressão arterial e o ritmo cardíaco se recuperam do pico induzido pelo cigarro;
  • em três meses depois de parar de fumar, a circulação sanguínea e a função pulmonar começam a melhorar;
  • após um ano de abandono, o risco de desenvolver doença cardíaca reduz pela metade.

 

Agora que você já sabe que o colesterol baixo também pode causar prejuízos à saúde, lembre-se de consultar o seu médico e fazer exames regularmente. Ele é o profissional mais indicado para avaliar a sua rotina e, a partir disso, definir ações que possam contribuir para uma vida mais saudável. Aproveite para conferir a rede credenciada Sidesc e encontrar um médico próximo a você.

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